Saber como agir em momentos de dificuldade e se relacionar socialmente é um grande diferencial no mundo moderno, e essas são habilidades básicas desenvolvidas com uma boa educação emocional.
Instituições, colégios e pais que trabalham com base no desenvolvimento completo da pessoa, desde a parte técnica até a educação emocional, destacam-se por formar cidadãos mais preparados para a sociedade.
Inteligência emocional: o que é e como desenvolver?
A definição de educação emocional é: “inteligência emocional é um conceito da Psicologia que caracteriza o indivíduo capaz de identificar seus sentimentos e suas emoções com mais facilidade.”
Ela facilita os relacionamentos sociais e profissionais, pois auxilia na compressão dos sentimentos e das emoções pessoais e de outras pessoas, ajuda a prevenir doenças psicossomáticas e auxilia na saúde física e mental.
A inteligência emocional é uma habilidade cada vez mais valorizada nas empresas e instituições, pois facilita o trabalho em equipe. Além disso, os profissionais que desenvolvem essa habilidade tendem a lidar melhor com situações estressantes.
No ambiente educativo, colégios e instituições que se dedicam a colocar a educação emocional em sua metodologia de ensino formam estudantes mais felizes, seguros e competentes, com a capacidade de enfrentar desafios e ter um olhar positivo de superação, buscando sempre melhorar.
O papel de um bom colégio é, desde cedo, trabalhar a educação emocional nas crianças. No Ensino Fundamental 1 e 2, é possível inserir a educação emocional de forma lúdica, considerando as particularidades de cada série.
Por exemplo: nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é possível ensinar a criança a olhar ao seu redor e a desenvolver a empatia, começando a notar os seus sentimentos e os sentimentos das pessoas à sua volta.
Já nos anos finais do Ensino Fundamental, é possível ajudá-la a não só compreender, mas lidar da melhor forma com as emoções, desenvolvendo o senso de liderança, a capacidade de resolver problemas e o pensamento crítico.
Dessa forma, a educação emocional será desenvolvida durante o Ensino Fundamental completo, e o estudante, além de sair com o currículo intelectual, estará, também, mais preparado para o mundo.
8 passos para trabalhar a educação emocional:
1. Observar o próprio comportamento
O autoconhecimento é a chave do sucesso quando o assunto é educação emocional, aprendendo a observar o próprio comportamento e entender quais são as situações que levam você ao extremo, que o deixa com raiva, triste ou feliz.
Entender cada um desses sentimentos e como eles se manifestam é essencial para o desenvolvimento da inteligência emocional.
2. Dominar as emoções
Após a compreensão de cada uma das emoções, é essencial aprender a lidar com elas e a dominá-las, caso contrário, elas dominarão você.
Saber controlar e a lidar, de fato, sem reprimir ou explodir é um fator muito importante para a vida em sociedade.
3. Aumentar a autoconfiança
Lembrar-se de que é capaz e que não é condicionado pelas emoções ou situações faz toda a diferença. É necessário ir trabalhando a autoconfiança por meio de estímulos e recompensas. Palavras de apoio e incentivo de terceiros podem ser muito úteis para se criar um ambiente positivo.
4. Aprender a lidar com pressão
Ambientes sob pressão são uma constante da vida humana, todo mundo vai, um dia, enfrentar uma situação em que terá de lidar com a pressão por algum motivo, e é muito importante, dentro da educação emocional, desenvolver essa capacidade.
5. Aprender a se expressar
É necessário saber se expressar de forma assertiva para evitar problemas de interpretação, ofender alguém ou não ser fator de mudanças no ambiente. A capacidade de se expressar de forma assertiva é uma habilidade desenvolvida pela educação emocional.
6. Conhecer os limites
Todo ser humano possui limites; saber reconhecer o seu e o das outras pessoas é essencial para a boa convivência; por isso, é importante estar atento às emoções para identificar o seu limite e saber a hora de parar e respirar.
7. Desenvolver a empatia e a capacidade de se colocar no lugar do próximo
A empatia é uma habilidade cada vez mais necessária no mundo moderno. Saber colocar-se no lugar do outro é se abrir a um mundo novo e evitar muitos problemas e mal-entendidos.
8. Livrar-se das desculpas e encontrar soluções:
Por último, mas não menos importante, todo mundo conhece alguém que só dá desculpas. Desenvolver a capacidade de vencer a si mesmo e de deixar as desculpas de lado para encontrar soluções são duas das habilidades mais importantes da educação emocional.
Elas tornam a vida de todos a sua volta melhor, pois mostram que você é uma pessoa de soluções, em quem se pode contar, completamente desenvolvida e que possui uma inteligência emocional bem trabalhada.
Como trabalhar a educação emocional em crianças e adolescentes:
Aplicar a educação emocional em crianças e adolescentes pode ser um fator decisivo da vida de cada um deles, pois os permite crescer e desenvolver de forma mais completa, tornando-se adultos melhores para a sociedade.
Para trabalhar a educação emocional com crianças e adolescentes é necessário criar um ambiente positivo para eles, em que possam se expressar e se desenvolver.
É importante incentivar debates e grupos de conversa; um trabalho em equipe em que cada um pode tornar-se parte do todo e se expressar de forma livre, bem como entender as necessidades dos que estão à sua volta, compreender melhor suas próprias emoções e as emoções dos colegas para, juntos, encontrarem as melhores soluções.
Para desenvolver a autonomia da criança desde o Ensino Básico, é necessário ajudá-la a observar o seu comportamento e dos colegas ao redor.
O desenvolvimento da empatia, o conhecimento de seus limites e o aprendizado de como lidar com a pressão vão torná-la uma pessoa adulta mais preparada para a vida, com uma autoconfiança que a levará longe. É isso que a educação emocional pode fazer pela criança.
Tudo isso é possível por meio de conversas, incentivos e um ambiente seguro para que a criança possa se desenvolver da melhor forma.
Mas, acima de tudo, proporcionar um ambiente livre, com acompanhamento de um profissional capacitado e que entenda as necessidades de cada criança e adolescente é a melhor forma de desenvolver a inteligência emocional.
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